A direção do Sindisaúde de Santa Cruz do Sul e Região esteve nas ruas no último dia 14 de junho, data marcada no país inteiro pela greve geral. Em Santa Cruz do Sul, a manifestação iniciou cedo da manhã, com fechamento durante uma hora do trevo da rodoviária. Na sequência, mais de mil pessoas se reuniram na Praça Getúlio Vargas, de onde saíram em caminhada até o prédio do INSS.

Na avalição do presidente da entidade, José Carlos Haas, a ação foi fundamental. “Não podemos entregar o que temos de mais caro, que é a nossa aposentadoria, o SUS público, para os banqueiros. É muito grave e muito sério o projeto que está em curso. Não poderíamos nos furtar e foi muito positivo este ato”, considerou.

O diretor Elton Schneider, que, igualmente, esteve presente na paralisação, se disse feliz porque sentiu que as pessoas estão “acordando” para o problema que é a “deforma” da previdência. “Nós, trabalhadores da saúde, seremos ainda mais massacrados se este absurdo passar. Por isso, não tínhamos a menor dúvida que lá era nosso lugar”, finalizou.

A sede do sindicato se manteve fechada durante todo o dia em sinal de protesto.