Integrantes do Sindisaúde e do Sindhvarp – entidade que representa os hospitais filantrópicos do Vale do Rio Pardo – estiveram reunidos na última quarta-feira (05) para dar início às negociações do dissídio coletivo da categoria, cuja data-base é maio. Além da renovação das cláusulas que atualmente regem os trabalhadores que atuam em casas de saúde filantrópicas, o Sindisaúde apresentou as seguintes propostas: reajuste salarial de 10%, novo piso mínimo, nomenclatura com seus valores especificados em todas as faixas no termo de acordo, revisão dos índices de insalubridade em setores que ainda não foram atingidos pelo grau máximo e, por fim, uniformização dos percentuais das horas extras executadas pelos trabalhadores.

De acordo com o presidente do Sindisaúde, José Carlos Haas, esse foi o primeiro encontro e a expectativa é que todos os itens apresentados sejam acatados pela patronal. “Frente ao cenário que estamos atravessando, de pandemia, e que nos colocou como protagonistas nesse processo, é fundamental que tenhamos o mínimo de reconhecimento”, justificou.

Na semana que vem, os empregadores deverão se reunir para avaliar as demandas apresentadas. Na sequência, voltarão a debater o assunto com o Sindisaúde. “Reitero o quanto é importante os trabalhadores da saúde serem vistos de uma forma um pouco mais generosa e responsável. Estamos exaustos e precisamos que esses retornos sejam positivos”, concluiu Haas.