A direção do Sindisaúde esteve reunida na tarde da última sexta-feira (19) com membros da direção do Hospital Ana Nery. A intenção do encontro foi debater uma saída para o dissídio coletivo, em discussão desde o início do ano com o sindicato patronal. “Os índices apresentados até então estão muito aquém do pleito da categoria. Por isso, resolvemos conversar separadamente com algumas casas de saúde, até porquê a realidade se difere um pouco de uma para outra”, explicou o presidente do sindicato, José Carlos Haas.

A ocasião serviu ainda para tratar dos pagamentos relativos ao adicional de insalubridade, que, na visão da entidade sindical, vêm sendo praticados de maneira incorreta em vários setores da instituição. “A visita que fizemos tanto à UPA como ao Hospitalizinho, que passaram a ser gerenciados pelo Ana Nery, nos certificaram disso. Logo, não poderíamos deixar esse assunto de fora da nossa conversa”.

Os representantes da instituição hospitalar alegaram que irão se manifestar sobre as pautas levantadas dentro de alguns dias. Declararam também estar em fase de implementação de um novo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho e que, só ao fim do levantamento, terão um diagnóstico. Na avaliação de Haas, essa postura vai de encontro às necessidades dos trabalhadores. “Não adianta o empregador se apegar à legislação e fechar os olhos para os riscos diários a que, nós, profissionais de saúde, estamos expostos. Esperamos que eles não fiquem no famoso ‘faz de conta’”, cobrou.