Depois de 14 assembleias realizadas em todas os municípios que fazem parte da base territorial do Sindisaúde, os trabalhadores do setor decidiram pleitear 5% de reajuste no mês de maio, além dos 1,81% já repostos por conta do piso mínimo regional, definido no mês de fevereiro. Outra demanda indicada pela categoria é a manutenção de todas as cláusulas acordadas nos dissídios coletivos anteriores. “Nós levamos 30 anos para chegar até aqui e nesta trajetória tivemos muitas conquistas. Portanto, não vamos entregar tudo agora, por conta desta reforma nefasta”, salienta o presidente da entidade, José Carlos Haas, referindo-se à reforma trabalhista.
Outro aspecto em discussão na campanha salarial deste ano é a forma de representação dos trabalhadores. “Deixamos muito claro que o sindicato vai dar assistência apenas aos contribuintes. Nenhuma instituição é capaz de funcionar sem que haja uma contrapartida do seu grupo. Nesse sentido, mais do que nunca os trabalhadores da saúde precisam estar unidos a sua entidade”, explicou.
As negociações com os representantes patronais, segundo Haas, ocorrem nos dias 16,18 e 19 de abril. “Vale lembrar que já há manifestações da patronal no sentido de dificultar o processo todo. Daí a necessidade de estarmos em permanente estado de mobilização”, convocou o dirigente sindical.